As duas criações mais geniais de papai do céu neste planetinha azul, são o olhar e o sorriso de uma mulher. O resto, meu amigo, é gorjeta.
# | (0)Três e quarenta e três da manhã de domingo, e finalmente posso ir pra casa descansar, creio.
Uma curiosidade de fim de noite: Sabe para quantos países o Design de Bolso é enviado, de graça? Quinze, contando o Brasil.
# | (0)Geléia de Mocotó Imbasa
O Júnior fica com a geléia, e a mãe fica com o copo.
(tim!)
# | (11)Grande JB, assino embaixo: Sempre curti o Piquet, seu jeito canastrão, mal educado e pilantra, e desde que encerrou a carreira, eu não tenho acompanhado mais a Fórmula 1. Odeio "mocinhos", gente com cara de Gugu Liberato, Senna, Xuxa e Sandy. Essas pessoas deveriam ser deportadas para a Disney, de uma vez por todas.
Pode ser um momento saudosista, mas eu prefiro muito mais as corridas dos anos 80, menos tecnológicas e mais emocionantes. Eu era um tanto quanto "Teveluizão", e não perdia uma que fosse.
# | (0)Engraçado, eu não sabia que o Simba Safari era tão emblemático na vida paulistana. Quando estive ali, e lá se vão pelo menos 15 anos, não curti muito, a bem da verdade. Pode ser impressão de criança, mas fiquei com uma imagem de animais velhos, cansados, como que integrantes de uma repartição pública. O camelo, então, precisava urgentemente de Biotônico Fontoura, que naqueles tempos ainda era permitido.
Enfim, ao que parece, eu estava errado. Ou não.
# | (0)Duas e quarenta da manhã de domingo, e o trabalho prossegue no escritório, adiantando a resposta dos e-mails, já que o período diurno está dedicado ao trabalho nos dois vídeos em andamento. Estou ficando cansando, pra falar a verdade...
O nobre Tom-B está na cidade, mas estou com pouco tempo, infelizmente. Vou tentar encontrar uma brecha para o convescote com o colega, que merece toda a atenção. Há muito o que se conversar, e que beber, evidentemente.
# | (0)Surgiu um trabalho monstruoso, para o Carlton Arts. O pagamento é razoável, mas a dedicação vai ser intensa. Minha semana estará definitivamente morta para qualquer outra atividade.
Correu tudo bem no Interdesigners 2001, sob qualquer ponto de vista. A palestra fluiu como de costume, e o Freak Show mostrou serviço, chegando a me agradar pela primeira vez, acredito.
A recepção, por parte dos participantes e organizadores, foi ótima, injetando um pouco mais de ânimo nesse cotidiano insano, ao qual os trabalhos têm nos exposto. Creio que tudo venha a melhorar paulatinamente, e que o N seja mais uma grande etapa do ano.
E nesse domingo tem mais Freak. I vamu qui vamu.
# | (0)José Luiz Benício da Fonseca, finalmente onlaine. Demorou para abalar.
# | (0)Nossa senhora faz meias
com linhas feitas de luz
Seu novelo é a lua cheia
e as meias são pra Jesus
na voz de uma senhora negra, cheia de vida.
Cantigas de ninar. Que maravilha.
# | (1)É uma beleza a série sobre Gilberto Freyre, capitaneada pelo Nelson Pereira dos Santos, no GNT. A simplicidade didática que faria a alegria de qualquer aluno, impregna os ouvidos com um ritmo próprio, e o santo violão de Turíbio Santos, interpretando o nosso Villa. Os olhos, por sua vez, rendem-se à linda coadjuvante, uma menina doce como o biscoito amanteigado da fazenda.
Que felicidade, ter acesso a esse material.
# | (0)Reunião de pauta do Freak Show: Estresses antigos, novos desentendimentos. É mais um exercício de convivência, das falhas apontadas e reconhecidas entre três integrantes e seus egos. Naturalíssimo, é claro, mas eu gostaria que isso não me aborrecesse dessa forma.
A cada dia eu penso o Freak de uma maneira, variando entre a vontade plena, e o desejo de interrompê-lo.
# | (0)Flanelinha: – Deixa o carro solto, ô bacana.
Fulano: – Ué, por que? Aqui, não atrapalha os outros.
Flanelinha: – Veje bem, não é uma questão de precisão, mas pode precisar.
Apresentação do FCLG no Baurú. Porrada total. Não foi excepcional como o do Espaço Sérgio Porto, mas ainda assim lavou a alma. A intro de um tema funkeado, na segunda parte do show, escorre como manteiga em pão quente, e refresca como o vento no rosto, naquela tarde de sábado, manja?
Enfim, coisa de sujeito homem.
# | (0)Querida, preciso vê-la
Meus dias permanecem cinzentos
É sintomático
Eu desejo a sua cor.
A atitude underground é que nos redime, mas a mentalidade underground é que nos atola.
# | (0)Sou introduzido ao grupo, presente ao restaurante Lamas para um almoço no domingo de Páscoa. Conversa vai, conversa vem, sou "re" apresentado com o nome de guerra:
- Elesbão? Puxa, cara, gosto muito do seu trabalho, muito mesmo. Pô, legal te conhecer!
- Opa, obrigado. Você está se referindo a algum trabalho, especificamente? Seria o Design de Bolso?
- Não, tô falando daqueles funks, da melô do Star Wars! Muito bom aquilo. Fulano (chamando o colega de mesa), já ouviu isso?
- Claro, lá no trabalho rola direto! Irado!
Cai o pano.
# | (0)Para ler e escrever na testa:
Sobre samba e cultura
As recentes mudanças nos órgãos dirigentes da política cultural fluminense e carioca motivaram matéria de página dupla (páginas 1 e 2 do Segundo Caderno) no Globo de 12 de abril. Falou-se de ocupação de teatros por atores consagrados, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, da Sala Cecília Meireles, do auditório Guiomar Novaes, da Igreja de São Francisco da Penitência, da Escola de Teatro Martins Pena, do Museu da Cidade. Tudo muito bem, tudo muito justo. Mas a leitura da reportagem reforçou em mim uma impressão, que passo agora a detalhar.
Mais uma vez – eu acho – os executivos da política cultural no Rio fazem de conta que não vêem o óbvio: que a cidade e seus entornos têm uma forte população afro-descendente, produtora e preferencialmente consumidora de uma cultura peculiar; e que, em termos musicais, as peculiaridades dessa cultura se manifestam principalmente no samba.
Esse samba a que eu me refiro é o gênero matriz da música popular brasileira e sua corrente principal. É aquele mesmo que, nos anos de 1970, depois de ter gerado a bossa nova (que o renegou) e de ter pautado a vertente menos internacionalizada desse estilo, foi discriminado pela chamada "música universitária" que, assim rotulada com objetivos claramente discriminatórios, acabou por fazer nascer a sigla MPB.
A partir daí, os sambas de Chico Buarque e outros grandes criadores de formação universitária deixavam de ser vistos como "samba". E isto ao mesmo tempo que até os mais veementes protestos cantados contra a ditadura americanófila que nos oprimia, eram entoados no compasso do que então se conhecia como "rock balada" . E que os grupos internacionais do disco propugnavam pelo "casamento" do samba com a música internacional e pela utilização, na produção sambística, de novas tecnologias, como samplers e teclados computadorizados, o que segundo eles redundaria num salto qualitativo no caminho inverso ao da obscuridade.
O bom samba não entrou nessa e seguiu seu caminho, dando mostras de grande vitalidade a cada década que passava. Enquanto isso, a música sertaneja virava texmex (híbrido de música texana e mexicana); o som politizado dos blocos-afro virava axé music; parte da música nordestina se atolava no mangue-beat ... até que a indústria do disco, no desespero de submergir o samba no oceano pop, inventou o "pagode".
O samba a que eu me refiro não tem nada a ver com esse pagode aí . Eu falo do samba de Cartola, Candeia, Paulinho da Viola, Elton Medeiros... Do samba que se orgulha de sua raiz africana, que é tese de mestrado, que lota os auditórios das universidades, que provoca intensas discussões na internet. E sobre ele a reportagem do dia 12 de abril não diz nada.
O que eu leio é que a nova secretaria carioca "das Culturas" vai privilegiar a bossa nova, o choro e "pocket-óperas". E certamente vai continuar dando força à pop-gramação das lonas culturais. Dessa forma, o samba a que eu me refiro (escola de samba é outra coisa) vai ter que continuar só nos botecos e nos fundos de quintal.
Fazendo um parênteses, lembro que a Prefeitura do Rio mantém, no Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa, uma instância de cultura afro-brasileira que cumpriu muito bem sua função no governo passado. Mas ninguém também fala nada sobre ela.
E por que ninguém fala? Deborah Colker certamente sabe da importância de Mercedes Batista. Assim como Moacyr Góes deve saber da relevância de Abdias Nascimento. Eu, por minha vez, não acho que George Gershwin e Cole Porter sejam mais importantes que Pixinguinha, Paulino Sacramento e Sebastião Cirino, por exemplo.
E, com essas exemplificações, volto ao samba. Para lembrar que ele – queira ou não a colonização cultural que impera neste país – é o traço mais distintivo da cultura carioca, constituindo-se em um polo absolutamente catalisador de várias outras manifestações. Já está na hora, portanto, de tratá-lo a sério, com centro de memória, palcos dignos, e tudo o mais a que ele fez jus em seus quase cem anos de vida útil e produtiva.
Nei Lopes, especial para O Globo.
# | (3)"Lenny Krawitz fará um show na festa organizada pela Coca-Cola, nesta sexta, 20/04. O evento é black-tie, e acontecerá no Forte de Copacabana, para os empresários da companhia e outros poucos convidados."
Vacilo.
# | (0)
Não é qualquer um que pode se dar ao luxo de ser homenageado pelo Sumo Pontífice Boëchat. Mui honroso.
# | (0)O-meu cha-péu tem-três pon-tas, tem-três pon-tas-o-meu cha-péu...
# | (0)Rapaz, e não é que o Joey Ramone bateu as botas?
É evidente que eu não estou aqui para brincar com a morte alheia, mas não posso deixar de manifestar o alívio pelo fim daquela que considero uma das bandas mais palhas da indústria musical.
Eu nunca entendi, e nem pretendo compreender a adoração dos fãs pela "maior banda de sarau de todos os tempos".
# | (0)Sabedoria popular, parte 1:
Quanto mais você trabalha, mais você trabalha.
# | (0)Wafer recheado, sabor chocolate: Açúcar cristal, farinha de trigo, gordura vegetal hidrogenada, cacau em pó, óleo de soja, massa de cacau, amido de milho, farinha de soja, farinha de milho, sal, leite em pó desnatado, gema de ovos em pó, estabilizante de lecitina de soja, fermento químico de bicarbonato de sódio, aromatizante, e glúten.
Se eu disser que essa é a composição do Mirabel, tudo fica mais claro, evidentemente.
Corri na padaria agora de tarde, e comprei alguns dos últimos exemplares da iguaria, que some de nossos olhos, mas não da memória.
# | (1)Sexta feira 13 dando as caras: Um avião da Fly sofreu despressurização, e fez um pouso forçado no Galeão.
Muito por acaso, o compadre Hiro estava com uma viagem marcada, pela referida companhia, na mesma data. Levando-se em conta que a frota da empresa é composta por três naves (uma canibalizada, e duas em uso constante), a roleta russa fica mais evidente.
# | (0)Um pescador português morreu nesta sexta feira santa, ao engolir um peixe vivo.
# | (0)Saldo do apagão desta quarta feira: Lâmpada, Hub e Fax do escritório, queimados.
Muito grato, Light. Obrigado mesmo.
# | (0)CDs mais vendidos:
1 – Bonde do Tigrão
2 – Fala Mansa
3 – Guns 'N' Roses
4 – Harmonia do Samba
5 – KLB
6 – Sandy & Junior
7 – Belo
8 – Lara Fabian
9 – Bombahia
10 – Um anjo caiu do céu
Alguém precisa tomar uma atitude de "sujeito homem".
Morte à indústria da música, e às trevas que assombram toda e qualquer forma de expressão autêntica, livre, e por conseguinte, benéfica.
Esta não é uma retórica datada, e sim uma manifestação em busca do espaço para quem realmente produz conteúdo. O império medieval das associações de direitos autorais, chafurda o "lado negro da força", e dança conforme a idiotização das massas, engarrafando chorume para vender como perfume.
# | (0)A Fédération Nationale d'Achats des Cadres, ou Federação Nacional de Compras de Quadros e Produtos, ou, para os íntimos, Fnac, acabou de abrir sua primeira loja na cidade merveilleux. Infelizmente a novidade fica restrita à Barra da Tijuca, que é o início de muitos empreendimentos, mas o fim da picada.
Rarará.
# | (0)Estou com uma fixação séria pela Jessica Alba, seu olhar melancólico e sensual, e, obviamente, pelo conjunto da obra. A nova chamada da série, com direito a roupas provocativas, e um certo miami bass, é um convite às fantasias mais diversas.
Pena que o videografismo de abertura e encerramento dos episódios seja tão ruim, pois ela merecia algo melhor. E um "Aurélio" na cabeça do digitador não seria de todo mal, pela quantidade de erros crassos na legenda.
# | (0)Baseado no lamento profundo sobre a perda do show do Mark Knopfler, e na masturbação psicológica à qual venho me submetendo desde então, ouvindo toda a discografica do rapaz, o compadre Hiro resume: "Uma punheta auditiva nao vale uma foda sonora.".
# | (0)Se você quer sorrir, é com Patati. Se você quer brincar, é com Patatá. Se você quer sorrir e brincar, Patati-Patatá.
# | (0)Um pedaço da história recente do país, para quem gosta de estar informado.
# | (0)Custo de fabricação de um CD, segundo a Sonopress, para um mínimo de mil peças:
R$1,38 – Mídia, com impressão da bolacha em até três cores.
R$0,34 – Bandeja preta e caixa acrílica.
R$0,14 – Material gráfico 24x12, uma dobra, 4/1 cores.
R$0,07 – Material gráfico do fundo do CD, 15x12, quatro cores.
Convencer o consumidor de que o absurdo acrescido ao valor de capa, é justo – não tem preço.
Morra, indústria do "entretenimento".
# | (0)Presenciei um show do Surto, mas perdi o do Mark Knopfler.
Justiça divina? Onde?
# | (0)Uma colocação à respeito da situação, e outra, baseada no falso senso de justiça.
# | (0)Date: Wed, 04 Apr 2001 00:15:32 -0700
To: info@elesbaoeharoldinho.com
Subject: Desautorização Pavarotti
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Infelizmente a Universal achou muito baixa a proposta de 50 dólares, não liberando os fonogramas do Pavarotti por este preço. Temos duas opções: Substituímos as obras por outras já em domínio público, ou seja, com intérpretes que já morreram há mais de 60 anos, ou acatamos a opinião da Universal, que seria substituir o Pavarotti por outros cantores nas mesmas obras, por 50 dólares.
Beijos,
Ps.: Abaixo, segue o e-mail deles.
Recebi esta resposta da nossa central!
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Thanks for your request. We will not be clearing recordings of Luciano Pavarotti for $50 per track. Please suggest the following which are available for this fee:
Verdi Di qual tetra luce...Al, si ben mio Mario del Monaco DECCA 411874-2 or 448743-2
Chiaramello O Sole Mio Mario del Monaco DECCA 440407-2
Verdi Oh fede negar potessi...Quando le sere al placido Mario del Monaco DECCA 421868-2
Verdi Agnus Dei sorry I don;t know what this is.
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Falando em dinheiro... Eu ia comentar que falta pouco para a chegada do G4, e, digitei o modelo com [shift] pressionado, sem querer.
Tudo fez sentido.
# | (0)Hoje eu aprendi que só o dinheiro fala.
Essa é a impressão que fica, depois das notícias que tivemos no escritório.
# | (0)Estava organizando meus textos, e olhei para o Barney, cochilando ao lado da cama, numa expressão de serenidade plena, uma paz tão própria, que não haveria o que retocar. Há alguns anos, eu era incapaz de prever tamanho apego por uma criatura "não humana".
O cão é a nossa extensão emocional, primitiva, e por assim dizer, sincera. Não escolhemos nossos parentes, e sim os amigos mais chegados. E o Barney certamente o é.
Com a licença dos nobres leitores, e em sinal de profundo orgulho, trago um ponto de vista daquele que é cão mais vistoso destas cercanias:
"O Banco do Brasil, um dos mais atuantes parceiros da cultura no país, decidiu trazer para São Paulo o projeto que, há onze anos, é sucesso no Rio de Janeiro e que no ano passado chegou a Brasília: o Centro Cultural Banco do Brasil. Com inauguração marcada para o dia 21 de abril, o Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo promete levar para o centro histórico da cidade uma programação especialmente criada para o local, numa combinação original de novos nomes e grandes artistas dos circuitos nacional e internacional. Instalado no coração geográfico e histórico da capital, o Centro terá papel-chave na revitalização da área."
Não é sempre que um CCBB aparece na cidade. Quem conhece, entende o que digo.
# | (0)No dicionário, "cabrião" define o indivíduo que perturba incessantemente a paciência. Na década de 1860, em São Paulo, o termo nomeou um semanário de abordagem humorística, que ganhou reedição fac-símilar neste mês de abril, pela Unesp.
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