Mestre Leo Caldi avisa da ansiada estréia online da Étapes. Falta só a versão em português.
# | (0)Qual é a cota pra bonitos ou feios? Quem os classifica?
Qual é a cota para imbecis como você? Quem os classifica?
Qual é a cota para mulheres? Quem as classifica?
Nada disse existe, idiota. Não existe futuro decidido no nascimento. Não existe sangue azul. Nada pode ser decidido a não ser pelo maldito livre-arbítrio, besta sem coração! Você é uma besta porque quer ser!
Ninguém é preto! Ninguém é branco!
Ninguém é filho de Moisés ou de Maomé!
Ninguém é nada, porra! Somos todos filhos duma puta que é estuprada todos os dias chamada natureza.
Mais do Marcelo Benvenutti, uma sugestão da Eva.
# | (0)Fontes dignas ajudam a confirmar, a despeito de meu parco saber, o embuste na figura do Tito Puente, recém homenageado no Grande Satã®. É outro da escola dos bufões latinos, onipresente com uma sonoridade insossa para os dolarizados. No ramo da percussão há vários, inclusive. É a famosa palha sonora.
# | (0)Impressão, ou proliferam campanhas do governo – via informes do planalto ou do PT – exaltando e confirmando promessas? Vale incorrer no mesmo erro de outrora, ou a idéia é combater a fome nas agências?
# | (0)Defender um narcótico não justifica o comparativo entre os danos, em alguns casos. Um mata mais que o outro – É por aí?
É o paralelo entre um tiro no crânio e no testículo, fica a impressão.
# | (0)MauVal relata:
Estou rindo até agora. Vou tentar reproduzir a história que me foi contada ontem por uma amiga.
Saca só – há alguns anos atrás, o diretor Francis Ford Coppola e o ator Robert De Niro vieram passar o carnaval no Rio. Se lembra? Pois bem, a primeira noite da dupla na cidade acabou na festa que o irmão da tal amiga estava dando na casa dos pais, que haviam subido para Petrópolis, lógico! Acredite se quiser, eles chegaram e sairam do embalo sem que ninguém soubesse que "eles" eram eles. Só no dia seguinte as identidades foram descobertas.
Enfim, festinha das boas. muito Reggae e o cigarrão do capeta rolando à vontade. De Niro, totalmente chapado, foi visto sentado à beira da piscina apreciando o movimento da água (?!). Bem mais tarde, a larica desabou violentamente sobre os adoradores da cultura jamaicana. A pista de dança foi trocada pela cozinha, que mais parecia a sala da Força Jovem em São Januário. Sentiu a muvuca? O dono da "rave" se atracou ao pacote de biscoito Maizena que estava sendo devorado com um pote de requeijão. No exato momento de uma pausa para a respiração, ele levantou os olhos (ou o que sobrava deles) e, se virando para o caboclo que com ele dividia aquela delícia, mandou a constatação:
– "Pô, meu irmão, tu é os cornos do Robert De Niro, aquela cara do Poderoso Chefão!!! muito chocante!!!"
Sabe pra quem ele demonstrou todo esse conhecimento cinematográfico? Adivinha!
E não se ouviu mais nenhuma palavra!
Excesso de simpatia sugere costumeiramente o de falsidade.
# | (0)"A vida não está aí para descobrirmos nossas limitações, mas nossa infinidade."
Herbie Hancock.
Não raro assusta o incauto, uma ou outra capa fonográfica, mas quando exemplos apresentam-se por Music to Help You Stop Smoking, Peñaranda, Vital Organ, The Incomparable Robin Hood Band, What's Next ?, Songs Our Mummy Taught Us, Green and Yellow, Get Directly Down, Sing Out for Motorcycles, Exploring New Sounds in Stereo, Drums and more Drums, The Swingin' Eye !!!!!!!!, Tongue with Cheek, Taboo Vol. 2, In Darkest Africa, Satan is Real, God's Power, This Is Your Funeral, Sebastian Speaks, The Sensuous Black Woman meets The Sensuous Black Man, Tortura e Funky Honkey, Nasty Nigger, algo soa bizarro e, acima de tudo, divertido.
A relação completa, uma coleção das mais generosas, pode ser vista à partir do Show and Tell.
# | (0)A predileção pelo documentário resiste penosamente à temática exageradamente tendenciosa do Discovery Channel, em tempos de crise internacional.
# | (0)Com a idade, alguns dos Titãs assemelham-se aos Rolling Stones. Aquele jeito "uva passa" de ser, sabe?
# | (0)Meia noite e meia e a polícia encostada na esquina, no acesso ao morro, com os fuzis à mão.
Continuam ministrando Band-Aid para o hematoma.
# | (0)É duro perder o filme do lançamento de um refrigerante, pelo capricho de um diretor. Suspira o bolso.
# | (0)E ainda levam animais – os quadrúpedes – para a praia.
O microcosmo é a alavanca da mudança.
# | (0)Da prosa com Bruno e Rosauro, em lançamentos de Billy Bacon, o nobre:
Recrute pintores e proponha individualmente o preenchimento de uma parede, explicando a avaliação para o contrato. Repita com profissionais igualmente humildes, e veja a recusa generalizada, não importando a penúria de cada.
O que ocorre ao designer e ao praticante para submeter-se às concorrências cegas, resvalando e colidindo no custo zero para canibalizar o mercado? Mea culpa, e atire a primeira pedra, qualquer um. Qual a razão para todos nós, reincidentes?
Na mesma, aquele paralelo sobre a capacidade em distinguir disponibilidade e desejos para o vestuário – camisas de cinco reais às grifes da moda – em contraponto à "commoditização" no desenho industrial.
Falta-nos identidade.
# | (0)"Tantas pessoas que escrevem e tão poucas que lêem!"
André Gide.
Quando você acha que não pode piorar, bate com o seletor no SBT, onde Sônia Abraão promete um link direto para o churrasco do Trio Los Anggeles – isso, dois gês – com direito à apresentação do "Pocotó" Mc Serginho.
Vivo, Timothy Leary corria para o INPI.
# | (0)Todo ano, religiosamente, uma chamada como "Clube promete o fim da mordomia para Romário". E raramente pego um caderno esportivo, veja bem.
Ê Brasil.
# | (0)Em memória a Don LaFontaine, símbolo da pasmaceira narrativa em tantos anos recentes, onde trailers e peças de áudio hollywoodianas ficaram à mercê do monopólio vocal.
E previsivelmente, como não bastasse, legou discípulos. Credo.
Ps.: Acontece em Pindorama, mas sem paralelo.
# | (0)Esse filme do Renault Clio é ruim demais. A trilha do Arnaldo e aquela imitação fuleira do Amélie Poulain então, daquelas obviedades que cansam. Aiai.
# | (0)Dez para as cinco da manhã, término de separação, guarda e transporte. Um ano depois do previsto, com alguma diferença, para não dizer toda. Começa o novo processo de arrumação e o assentamento para retomar a vida.
Novidades por aí. Aguardem.
# | (0)Por quê é tão comum a decepção com ilustradores e candidatos a? Impressiona a arrogância e o recalque n'aqueles interessados pelo confinamento underground, evitando responsabilidades e posturas maduras.
Ainda bem que um ou outro de fino trato aparecem – ainda que raramente – para dignificar.
# | (0)Recomenda-se algum bom formicida?
Há formigas rondando a área do computador, em casa.
# | (0)Alguém conferiu a Zine, no térreo da – não confunda – Bookmark? Fica em São Paulo, na Rua Estados Unidos, 1162, aberta de Segunda à sábado, das 10h às 19h.
A empreitada reune 160 publicações internacionais das mais incomuns nos trópicos, um café e um jardim. Hélio Rosas e Roberto Cipolla, sócios também na editora, querem promover eventos com editores internacionais.
Haverá compra via-web e, ao que parece, a abertura de uma loja no Rio, no segundo semestre. Tomara.
# | (0)A Comlurb licita substitutos para os aterros, principalmente o de Gramacho. A Anatel prevê a impossibilidade, mas promete verificar uma frequência entre o SBT e a Record.
# | (0)Grandes são os roteiros de outrora, estranhamente em descompasso com a realidade presente. Qual a preguiça injustificável para a pobreza de diálogos delatada pelas trilhas? Repare como a tendência é um clima sonoro progressivo. Seria a deixa pelo texto insosso, a necessidade de cobrir vazios do conteúdo verbal?
# | (0)– "Ballantines é a pior ressaca do universo, muito ruim mesmo. Eita veneno brabo. Pior que aquele lança-chamas de coco com cachaça, que tem no carnaval da Bahia."
– "A pior pra mim, é a da Tequila. Acho que nunca passei por uma de Ballatines."
– "Pô, nem experimenta então. Acho que o 'Gold Seal' ainda dá. Mas o 'Finest', putz... é suicídio."
– "Já passei por uma envolvendo hectolitros de chopp e Teachers. Queria morrer no dia seguinte."
– "Putz. Teachers é da Allied Domecq também."
– "Você conhece o cara que urina nas garrafas?"
– "Hahaha! Acho que ele se aposentou, o velhinho. Devia ser ele."
Do Charles, um repositório de fontes True Type para quem lida com Esperanto.
# | (0)Sobre a pipoca Frank, aquela "canjica" de embalagem rosa, um causo da colega que abriu o pacote e encontrou o conteúdo fora do ponto, queimado. O telefone de contato foi acionado – pela primeira vez, presumo – e algumas horas depois um carregamento foi-lhe presenteado. Um Recall melhor que a encomenda. Uia.
# | (0)Nova Iorque, favorita às Olimpíadas de 2012.
Você iria? Nem eu. Alô Munique!
# | (0)O TJRJ entendeu, à partir da exigência sobre a comunicação antecipada de grandes retiradas, que a segurança fora da agência também é responsabilidade bancária. A Décima Câmara Cível condenou o Sudameris a ressarcir um cliente, assaltado durante o caminho até sua casa, por entender que o ladrão visou unicamente a pasta com o dinheiro, em lugar do relógio e o carro da vítima. O problema não é de agora, infelizmente.
Santa Jurisprudência.
# | (0)Tome a imagem de uma pessoa, do rosto. Elimine, à partir de um corte vertical centralizado, qualquer das metades. Pegue a restante e duplique, espelhando-a com a primeira para compor novamente a face.
Lembrou daquele efeito de vídeo dos anos 70?
É a impressão que a Daniela Cicarelli passa.
# | (0)Decerto, é comum associar o nome à expectativa da imagem.
Há sempre uma suposição nos femininos, assumo. Dos interessantes e instigantemente fonéticos, uma possível correspondência bela. Aos previsíveis e esquisitos, uma pobreza de predicados visuais.
Probabilidade, a ingrata cultura da suposição. Uma distância factual – What if...? – que não evita, por exemplo, meu apelo àquelas tantas modelos bem fornidas e onomatopéicas. A lógica do sul derruba a tese – dizem da ascendência européia. Sei, mas ainda assim teorizo. Algo vale.
# | (0)Um colega alertara, e aos poucos comprovo. Muitos profissionais sulistas – do Rio Grande, especificamente – buscam exclusivamente a parceria dos seus, não importando onde estejam. No campo do vídeo, pelo menos, é o que tenho comprovado. Estranho.
# | (0)Serão da ONU durante o carnaval, um oferecimento Gala Gay:
– "Ah, vai dar essa Bush."
– "Só se você pegar no meu Blair."
– "Continua pendente e tem curto alcance, ora."
– "O do bigode é que destrói em massa, valeu?"
– "Já descobriu algo escondido?"
– "É melhor começar a invasão."
– "Acha que não está bem seguro?"
– "É tudo uma questão de anglo."
Um sonho.
Ter como vizinho da esquerda o José Mindlin, da direita o Laerte e, em frente, a Ana Hickmann. Ou seria de fundos? Opa.
# | (0)Não é comum ver uma discussão que, apesar de datada, emprega argumentos claros como os do estimado João Leite em um informe da ADG. Os destaques são meus, apesar da leitura obrigatória do todo.
Saudades do Johnny Milk, aliás.
MANIFESTOS
"Aprenda Design Gráfico", por fascículos
A ADG tem recebido inúmeras mensagens que serão oportunamente publicadas sob autorização dos autores, referindo-se à venda de fascículos que se propõem a ensinar Design Gráfico. No formato similar a um tutorial, a publicação oferece o "passo-a-passo" para geração de trabalhos com a utilização de um software gráfico.
Manifestações autorizadas
De: Marcelo Aflalo/Diretor ADGBrasil
"Por que da indignação pela publicação? Desde que Gutemberg imprimiu a bíblia o conhecimento tem sido passado adiante em forma impressa. A revista Arquitetura e Construção e similares ensinam o passo a passo de projetos e detalhes arquitetônicos e nem por isso os arquitetos de verdade perderam o sono. A revista Step-by-step há anos publica? como fazer? (logos, ilustrações, sites, etc) e é um excelente veículo de apoio. Idem para a Desktop Publishing e outras.
Nossa atividade só vai ter reconhecimento pleno quando os designers fizerem coisas relevantes e de impacto social. É óbvio que o aprendizado de um software não qualifica ninguém em nenhuma profissão, e é óbvio que também não vendemos habilidades digitais para nossos clientes. Aliás é bom que eles aprendam a mexer pra ver como não é fácil fazer um projeto integrado.
É o conteúdo e a forma de pensar que estamos vendendo e nesse ponto as escolas e os designers em geral deixam a desejar, pois valorizam a forma e a superficialidade como atributos da profissão.
Podemos escrever uma nota comentando sobre a qualidade dessa matéria da revista e publicar num dos vários veículos que nos têm sido oferecidos, ou até escrever para grandes jornais como carta ou matéria, mas duvido que tenha algum retorno.
Enfim, nossa atitude não deve ser a de censores da vida alheia, reclamando e choramingando cada vez que publicarem barbaridades.
TEMOS QUE AGIR PUBLICANDO A NOSSA VERSÃO E FAZENDO COISAS RELEVANTES. PRECISAMOS APRENDER A SER DESIGNERS DE VERDADE.
De: Prof. João de Souza Leite/ESDI e associado ADGBrasil
Caro Marcelo,
estou plenamente de acordo com o Aflalo. Sobretudo no trecho
"É o conteúdo e a forma de pensar que estamos vendendo e nesse ponto as escolas e os designers em geral deixam a desejar, pois valorizam a forma e a superficialidade como atributos da profissão."!
Muito pouco me importa essa ojeriza ao Corel (a qual partilho, mas é irrelevante). Me interessa muito mais a distribuição, de modo razoavelmente popular, de um conteúdo significativo.
Quanto mais se espalhar um conhecimento correto a respeito de design, melhor para todos. A grande questão permanece sendo a do conhecimento.
Qual o saber do design? Qual a gramática do design, ou quais? Aqui está o ponto. Sobre isso devemos nos debruçar contribuindo para a constituição de um campo de saber consistente, que será o que irá nos diferenciar.
Será que a única e principal vertente das discussões tem que girar exclusivamente em torno de uma questão corporativista e de mercado? Vamos ampliá-lo, estender a novos alcances, tornar o design popular!
Desculpem-me mas acho ridículo qualquer manifestação pública da ADG. Os associados que abordem o problema. Vivemos numa democracia que, quisera eu, fosse mais liberal.
Vamos discutir qualidade em design, não aceitar que baste ser design feito por designers para ser bom. Nosso design ainda é muito precário e frágil. Só alcançará maior estabilidade e reconhecimento à medida em que formos capazes de exercitar a crítica, não nos perdendo por pequenos assuntos de reserva de mercado.
Viva a democracia! Viva a livre circulação de informação!
Abraço,
João
Saravá! Evoé consciência!
# | (0)[eu1] – "Você é muito chato, impressionante."
[eu2] – "Não sou eu que provoco, sabe disso."
[eu1] – "Eu só quero a sua atenção."
[eu2] – "Mas isso é coisa de mimado!"
[eu1] – "...!"
[eu2] – "Ficou sem resposta? Consentiu?"
[eu1] – "Não... não quero falar sobre isso, agora."
[eu3] – "É uma abordagem traumática, mas válida."
[eu2] – "E quem é você?"
[eu3] – "Sou o distanciamento analítico."
[eu1] – "Prolixo, mas pedante. Vá embora."
[eu3] – "Calma, rapaz! Vini, vidi, análise."
[eu2] – "Ô mala..."
[eu3] – "Não faça como com os outros. Não repita os erros."
[eu1] – "É a sugestão, 'Doutor-sabe-tudo'?"
[eu2] – "Diga, vai!"
[eu3] – "Não tenho todas as respostas, é claro."
[eu3] – "Mas tenho uma pergunta."
[eu1] – "Manda."
[eu3] – "Onde é o banheiro?"
Esta música foi composta nos anos 50, em homenagem à cantora Isaura Garcia e o Valor a publica com exclusividade. Décadas antes, no começo da carreira, Isaurinha pediu uma música a Ary Barroso que, bem ao seu estilo, respondeu "que não fazia música para principiantes". Mais tarde, arrependido, o compositor de "Ubá" escreveu "Nasci no Brás", bairro de São Paulo onde nasceu Isaurinha.
Nasci no Brás
Nasci no Brás
Você tem esse costume de me ofender
Por amor ou ciúmes, ai
Me disse há dois dias atrás
Que eu nasci
Para lá das porteiras do Brás
O Brás é bairro pobre
Que sua a camisa
Na luta mais nobre
Que se realiza para viver
Sem falsa opulência
Pior é nascer na cidade
Onde tudo se compra
Onde tudo se vende
E ninguém compreende
O bem que nos faz
Ter nascido no Brás
Tom Cardoso, para EU&.
# | (0)Das inutilidades fantásticas, a sugestão de um desenho animado onde o protagonista pede ao "gênio da lâmpada" um tema, a música que o acompanhe e dê a ambiência de cada local.
Fosse eu, ressuscitava Henry Mancini para tal. Em Dolby 7.1.
# | (0)Do Boechat:
Diálogo entre um embaixador francês e um americano, divulgado ontem pela internet:
– "Que provas vocês têm de que o Iraque dispõe de armas de destruição em massa?" – pergunta o primeiro.
– "Nós guardamos os recibos." – informa o diplomata do Tio Sam.
# | (0)Nova identidade para o Matte Leão.
Inspiração rasta? Trocaram as ervas.
# | (0)Vem do iForce a tecnologia que possibilitaria, por exemplo, uma lâmina de barbear dotada de um sistema para o fornecedor acompanhar a vida útil do produto. Outro barato é a bomba de gasolina dotada de uma câmera que identifica e armazena o histórico de relacionamento entre o posto e o cliente. Conforme a fidelidade, poderia ser transferido como brinde um MP3 para o automóvel, na sugestão dos desenvolvedores.
Uia.
# | (0)Quanto ao Oscar, não seria exagero pautar a preocupação pela indumentária da cerimônia, que pelo material em película. De fato, se houve da mentalidade cenozóica da Academia, alguma análise formal, paciência. Se a verdade aponta para outros e obscuros pontos de avaliação, do lobby à retórica pacifista – oh, ironia! – danem-se.
Lamenta-se pela perspectiva mercadológica, e só. Preocupa-me a excessiva atenção dada à escolha, como que uma disputa pelos restos de uma exaltação do alheio. É como aquele papo de world music, lembra? Enfiem nos respectivos donuts.
# | (0)"A carta da ONU não contém dispositivo que nos permita mudar o regime num país ou em outro, gostemos ou não. A ação poderia provocar a desintegração do Iraque, complicar o conflito entre israelenses e palestinos e levar à radicalização do mundo muçulmano."
Vladimir Putin.
Yamato, como de costume:
Aqui, aqui, aqui, aqui, ali e acolá.
# | (0)Quem diria, seu Elesbão.
Um de meus primeiros impressos, veiculado pela Ediouro em 1994, é esmiuçado por fãs dos Cavaleiros.
Quase dez anos das práticas e descobertas impressas em centenas de falhas – de todos – necessárias e fundamentais para o aprendizado. "Critico, já o fiz." é a máxima no estímulo da correção. Estagnar, não se permite. O resto é poeira.
E o teatro de operações, as dezenas de mostras, eventos, zines, viagens e legendagens... uma experiência nerd intensa, sensacional. Lembro do projeto relacionando anime e design para uma palestra. Quem sabe.
Ps.: Aquele "splash" do editorial não é meu!
# | (0)Criado a letras de imprensa – das boas heranças – é difícil não perceber a partida do Manoel Francisco do Nascimento Brito. Personificando o Jornal do Brasil nas últimas cinco décadas, não seria outro a espelhar o veículo que muito estimo, a despeito da situação atual. Pelo cultivo ao teor jornalístico e à leitura cotidiana, lamento a perda.
# | (0)Esta letra foi escrita por Tom Jobim em homenagem ao amigo e compositor Aloysio de Oliveira (1914-95), seu parceiro em canções como "Só Tinha de Ser com Você", "Dindi" e "Inútil Paisagem". Produtor de renome, Aloysio tornou-se um dos primeiros brasileiros a trabalhar com Walt Disney , ajudando a criar o personagem Zé Carioca. Como integrante do grupo Bando da Lua acompanhou de perto o sucesso de Carmem Miranda (com quem teve um rápido namoro) nos EUA e teve participação decisiva no lançamento da bossa nova: era o diretor artístico da gravadora Odeon, responsável pelo lançamento, em 1959, do LP "Chega de Saudade", de João Gilberto. Escrita na Churrascaria Plataforma, no Leblon, famoso ponto de encontro de artista e boêmios nos anos 70 e 80 ("Esse lugar faz parte do inconsciente coletivo da cidade" dizia Hélio Pelegrino), a letra era para ser interpretada com a melodia de "Luiza", a obra-prima de Jobim. Hoje, a canção faz parte do acervo do Instituto Antônio Carlos Jobim.
Armadilha para Aloysio
Rua
Banda da Lua
Entre as avencas
Pousa um Aloysio
Vem surgindo a Lua
Bando da Rua
Ventos alíseos nos cabelos lisos
Vem Carmem Miranda
Gosta do samba
E implora: bise-o
Mas veja, oh Carmem!
O laço que fiz
De prender
Aluizio
Aloysio
Tom Cardoso, para EU&.
# | (0)Impressiona a quantidade que ainda hoje confunde design com efeito especial, principalmente no campo do vídeo. O streamline espreita e posiciona tentáculos onde menos se espera.
# | (0)Chamada noturna, no SBT: "Agora você vai assistir 'Joe e as Baratas'. Nada melhor que uma Coca-Cola pra acompanhar!"
Prato do dia?
# | (0)Já dizem os sábios, do sonho de vida: trabalhar no Rio, com orçamento paulista.
# | (0)Releva-se tudo, quase, mas não pode o Brasil seguir como um país onde a lei está acima dela mesma.
# | (0)Alguns acreditam que buzina é vírgula. Uma junta psicotécnica poderia regular a distribuição na frota, selecionando os beócios.
# | (0)Reparou em como é assustadoramente comum a exacerbação de um pioneirismo qualquer, demarcando e forçando uma circunstância profundamente específica, como prova de um fato sem densidade? "Fui o primeiro a utilizar Photoshop embaixo d'água.", por exemplo, algo digno de reflexão.
# | (0)"Se vizinhos fossem agradáveis, os prédios com um apartamento por andar seriam mais baratos."
"Porque se vizinho fosse legal, não teria esse nome no diminutivo."
Neo Zeitgeist.
E o Buran, que operou sem tripulantes? Não vale um novo acordo entre as agências espaciais? Espionagem por espionagem industrial, diplomacia proctológica.
Não basta a superioridade dos motores soviéticos desenvolvidos no início dos anos 70? A mãe lava a outra. E o Energia? E a sinergia?
Em tempos de publicidade tecnológica, é inevitável lembrar o primeiro grande exemplo, o embuste do aclamado pioneirimo de Wilbur e Orville, "Wright Brothers". Da catapulta aos dias atuais, eternos filhos-da-pulta.
# | (0)O engajamento yankee no Fome Zero, sugere um factóide dos bons. Vem aí uma promoção no McDonald's, pelo visto. Carne iraquiana?
Vini, vidi, vomitavi.
# | (0)"Com a clonagem, eliminamos a única parte boa em ter filhos."
David Letterman.
Anunciava o pregador, na esquina, o final dos tempos e tragédias afins. Na tevê do bar, em acordo, os programas de auditório. Não era difícil imaginar Kléber, Liberato e Mallandro como cavaleiros apocalípticos, e a vaga pleiteada por Frota, cujo currículo garantia um outro lado da sela. Mesquita, adivinhe, entrava como matéria orgânica – o tal final do processo digestivo.
Pensando bem, a concorrência é atroz.
# | (0)Entendo o rótulo como o primeiro passo para a dissolução de uma idéia. E não faltam marcadores ao redor.
# | (0)Economista de quitanda que sou, teorizo há tempos sobre a mensuração do poderio corporativo através de seus prejuízos.
Que o diga a AOL Time Warner.
# | (0)A cidade, o estado, o astronauta convidado. Deus está virando um roteirista de quinta.
Pela conta do Brancaleone-Hitler-texano, imagine, o dia foi de bebida liberada em vários cantos, envolvidos ou não.
# | (0)