5/01

A insegurança pública só não encontra maior expoente pelas mesmas razões de seu anteposto governamental. Falta ao marginal, assim como ao estado, organização.

Vivo uma fase em que todas as principais memórias remetem a dez anos.

4/01

E que o convívio seja mais saudável, esse ano, em todos os aspectos.

3/01

A primeira Maratona do ano traz ao Odeon:

21 Gramas, um panorama trágico, entrecortado e razoavelmente explorado pelo Benicio Del Toro, entre outros. Bola fora para o diretor Alejandro G. Iñárritu, errando a mão em um final que poderia ser breve – e muito melhor.

Ken Park não passa de um filme ruim adolescente. Excesso de nudismo gratuito, violência e crises amarradas pela estória medíocre, mais interessada no choque pela intimidade. Nem os skatistas podem gostar. Uma bobagem.

Party Monster é a raspa da goma entre 24 Hour Party People, A Gaiola das Loucas e qualquer outra idéia. É interessante a competição pelo pior desempenho no elenco, ainda que o Macaulay Culkin tenda ao troféu caixa-de-areia.

Sobrevive, ainda assim, o valor da madrugada cinéfila.

2/01

Ainda que a legislação demande a reciprocidade no caso da identificação de viajantes brasileiros nos EUA, a decisão cheira mais ao gosto pelo jogo soberano.

Por que não inspirar-se nos melhores atos?

Se há, dos outros, o complicador, cabe a nós proporcionar uma experiência de receptividade, do convite às divisas queridas. Não é a receita?

Não é preciso pisar e ser pisado, se o outro não dança bem e calça mais.

Que o medo suavize a presença. Respirar é preciso.

1/01

O cartão de crédito é uma espécie de crachá da saída.

Voz e violão estão, para um bar, como a fotografia para o papel de parede.

Atualizar uma opinião é fundamental – e não foram poucas as vezes em que descrevi minhas ressalvas à organização da ADG, sabendo entender, também, suas conquistas pela divulgação da carreira. No entanto, a massa estudante parece repetir uma opinião sem digerir. E são tantos e tão batidos os rótulos por vezes atribuídos à Associação, que se deve redobrar a atenção em nome da integridade pessoal: reproduzir um clichê qualquer, mesmo que procedente, é errado. E o designer que assim procede, demonstra desde já o seu despreparo frente ao que de mais importante pode existir no indivíduo.

Uma voz bonita pode mudar o dia.

Sentenciar à cidade uma relação exclusiva com o calor, é submeter-se ao histórico e ignorante clichê que deturpa toda uma alma urbana. A neblina gelada e os semitons chuvosos merecem o respeito carioca.

« Página Anterior
 

Powered by WordPress