Tudo muito bom, tudo muito bem, e ligeiro. Viagem tranqüila, ótimos reencontros, boas lembranças e uma palestra leve, sugerindo os “velhos” tempos. Talvez a dupla não esteja conceitualmente extinta, como eu costumo imaginar.
Outro bom sinal, a presença da Débora Falabella durante o vôo de ida. Mulher-de-bolso, coisinha do pai.
Viagem a BrasÃlia, para matar a saudade do NDesign de 1999, rever pessoas e participar da 2ª Semana Acadêmica de Design de Interfaces, SemaDI – não necessariamente nessa ordem.
Sábado nóis volta.
Outrora comentado, volto aos “serviços de inteligência”, pelas citações jornalÃsticas à s operações de combate ao crime nos morros.
Deve ser difÃcil mesmo, ampliar a particularidade para todo o contingente.
Aos esportistas de poucas modalidades e aos de origem humilde – e somente a eles – é consentido o reconhecimento unÃssono da conquista, neste paÃs. Não é novidade. Escapa também, por vez, algo que não seja do brilho do vidro, da celebritização da coisa ou alguma atividade que, de tão especÃfica, passe abaixo do paralelepÃpedo. Ainda assim, é entregue ao radar bolorento que teima por manter-nos pequenos, contidos, vitoriosos-da-mesa-de-bar, resignados com o canto escuro do quarto, onde, ao denunciar o mundo, entregamo-nos em qualquer entrelinha, como se o caráter fosse uma aferição bancária à s avessas. Mais seriedade, por favor.
É isso mesmo? O Goulart de Andrade virou cheerleader da PolÃcia de São Paulo? Não é a terceira ou quinta vez que flagro a figura em matérias do tipo, teatrais, panfleteiras.
Verdade seja dita – não é o mesmo apresentador ou o mesmo programa das saudosas madrugadas, há quase vinte anos. Nem a música tema, aliás.
Não vale a pena.
‘cê viu o nome do sherpa que bateu o recorde de subida do Everest?
Pemba.
Deixa quieto.
A demagogia corporativa não é exclusiva do jornalismo, mas encontra nele, por certo, um amplo farnel com a própria questão da notÃcia, e de sua captação – ou produção. É nauseante como a bandeira dos grandes inustiçados, os únicos ou últimos remanescentes da informação dita correta.
Erro, não nego. Apago quando puder.
Entendeu, governo Mula?
Há prazer com a nebulosidade, as dezenas de hipóteses, a falsa confirmação das coisas. A verdade nos frusta, quase sempre.
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