8/12

– Ele diz que odeia ler.
– Talvez, por não escrever.

7/12

Mesmo distantes, as tragédias guardam lugar – como a clara referência a Bhopal e a associação macabra que a Union Carbide trouxe desde então. Vale um estudo de marca.

6/12

Os últimos trinta dias trazem regularidade, ainda que em pesadelos e dores de cabeça.

Pai e filho em 2020:

– Qual era o assunto no início do século?
– Os vinte anos anteriores.

5/12

A Silvinha Faro muda a emissora, e a gente segue.

O resto é ortodontia.

Você releva o playback, a presença de um único intérprete para o som do conjunto, a batucada… tudo passa. Só não dá para aturar uma falsa gravação ao vivo.

Neguinho perde cada vez mais a linha.

4/12

Eram outros tempos e cópias, mas as mesmas orientações estrangeiras na arquitetura. Por mal ou por bem – ou pela qualidade de outrora –, a referência permanece como a determinante fixa de nossa formação. E como a cidade abriu o século passado, afinal?

“Arquitetura é invenção”, disse o pré-centenário Oscar Niemeyer.

Inventar pode ser fácil. Adequar, também.

3/12

Seis anos, quase sete.

Meu sobrinho ainda não pertence à estatística dos provérbios.

2/12

Eu acertei, mas o Mies van der Rohe.

Golpe baixo.

Puxe pelas designers inquietas, experimentais. Encontrou quantas?

É triste, mas a expressão feminina no design gráfico tende ao medíocre.

1/12

Léo Caldi, anotem. Este recém-convertido à paternidade promete tantas e tão boas surpresas quanto a da pequena Olivia, uma parisiense de linhagem e futuro brilhantes.

Que as suas alegrias sejam nossas, também. Parabéns, rapaz!

Soa um tanto ridículo posar de cigarro e bebida em uma só mão.

E a cidade segue em mais uma falsa blitz, onde meu primo, felizmente incólume, teve o carro dilacerado por uma metralhadora.

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