28/02

Já são corriqueiros ao deitar, os pensamentos sobre a morte de alguém próximo, principalmente meus pais.

Há dois meses, toda noite.

É foda.

– Vou fazer a unha e cortar o cabelo.
– Talvez eu devesse o contrário.

Essa iniciativa do governo é para promover o país, ou o MSN?

27/02

Menos uma frustração na vida: sou o feliz proprietário de uma fragmentadora de papel.

Basta uma brincadeira para pescar o tom raivoso das respostas preconceituosas daqueles mais próximos. É o microcosmo da lama coletiva.

É como descobrir um vespeiro, encontrar um templo evangélico vizinho.

26/02

Acho que eu nunca vou parar de me divertir com os nomes de Escolas de Samba paulistanas.

25/02

Não contenho a desconfiança diante da comunicação politicamente correta. Prefiro acreditar em intervenções individuais, diretas.

Essa pulseira Livestrong, por exemplo, está mais para régua de esfíncter.

Há um indiscutível e oficializado atraso em minha pequena correspondência por e-mail, já abordado por aqui. Imagino que o mesmo seja a razão pela qual abandonem a tréplica, e eventualmente qualquer nova resposta. Existe ainda a possibilidade do filtro automático, em tempos de mensagens não-solicitadas. Vá saber.

De todo jeito, qualquer suposta falha de etiqueta não será próxima à chatice daqueles que cobram compulsivamente o reply.

Você acredita mesmo em premiações não-aferíveis?

Masturbação é que é homenagem. O resto é politica e chute.

24/02

Eu sou completamente incapaz de marcar encontros.

Há uma epidemia de cordas de aço em violão.

23/02

Pensando alto.

E se o isolamento dos mega-condomínios da Barra suscitar uma alteração do zoneamento, forçando ruas a atravessarem os grandes latifúndios privados?

Ou a tendência continuará a murar toda a cidade?

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