23/02

Eu contrataria um pistoleiro para abater qualquer fotógrafo do Pão de Açúcar desde a enseada de Botafogo.

Jogando fora as últimas fitas cassete e quase todos as VHS para abrir prateleiras, teimo em adiar meia dúzia de originais importados. Só falta encontrar fita streamer.

22/02

Eu sou muito repetitivo. Eu sou. Muito.

21/02

Você procura o site de um restaurante chamado Salada.com, e não encontra.

Quase toda ausência aos encontros da Pós, sociais ou acadêmicos, coincidiu com o devido registro fotográfico. E para aqueles em que estive presente, foi a vez de ser inesperadamente cortado de uma ou outra chapa.

Anti-social até por acidente.

Não adianta verbalizar a socialização, se o trote, em sua maioria e tradição, não passa de uma atividade idiota, babaca e sem personalidade. E uma faculdade que abre as pernas para o aluno-marginal com esparsas punições para cumprir tabela, só carimba a besta-fera: gente profundamente ignorante, rasteira, limitada e covarde, tal qual primatas em bandos, com a qual se convive para o resto da vida.

Mesmo a idade não salva a maioria: não faltam coroas dando cria e trazendo ao mundo uma prole potencialmente pior.

20/02

Uma coreografia sensual para o programa de auditório, ou a circense para o sinal de trânsito: qual destino se reserva às esferas da infelicidade infantil?

19/02

Fosse eu casar por interesse, no sentido tradicional, escolheria provavelmente uma arquivista; ou uma personal; uma chef; uma dançarina; massagista…

Ou todas juntas, claro.

18/02

– Mas tem um lado bom e um lado ruim…
– Porra, TUDO tem um lado bom e um lado ruim. Não agüento esse discurso.

É curioso que se tenda a uma percepção linear do outro sexo, ou a um quase impedimento de qualquer observação que não as exaustivamente óbvias e carnais – que não devem cessar, por certo, mas abrir espaço para uma natural avaliação de outros aspectos específicos.

Experimente levantar um senão para uma audiência açougueira e tradicionalmente interessada em justificar testículos e testosterona, e logo haverá um questionamento coletivo para com o seu próprio apetite sexual – como se apontar uma nuance em determinada mulher, no caso, implicasse em rejeição dela e de todo o conjunto feminino.

E não seria eu a destacar uma imperfeição na Bárbara Borges – pelo menos a que conheci captada, corrigida e impressa, nas bancas. Há, ali, um tratado formal – ou da formosura – onde ressalta a estratégica marca do bronzeamento, acentuando os dotes lombares – sabe-se lá como é o original – à maneira das famosas poses em “arco” das modelos, valorizando ou imprimindo senhoras nádegas.

17/02

Se eu morrer sem aprender um instrumento, eu vou frustrado.

Muito mesmo.

Vem da necessária eliminação de uma parcela pobre da produção congênita, a razão do contínuo exercício e da superação da insegurança latente – pregava um professor de desenho, ano passado. E funciona razoavelmente bem, creia.

Para algo eventualmente simplório, o exercício de desimpedimento resgata paulatinamente uma aceitação interna, essencial. Tantos e simples receios que nos bloqueiam, que demandam tão e somente simples atos.

16/02

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