Muito cuidado com a tipografia. A instalação de um folder como o AllFontsYouEverWanted, pode travar um sistema operacional de 64 bits em uma máquina com dois processadores.

Eu não aprendo.

Entro eu, marcado para as duas horas. Alguns minutos depois, mais um, para o mesmo horário. E outro em seguida, e mais outro.

Meu acupunturista trabalha com overbooking.

Sugestão para o curso de arte dramática: datilografia.

Está para surgir o filme, novela ou seriado em que a digitação convença alguém.

– “Tudo o que você realmente quis esteve sempre por perto, mas você fez que não viu.”

Sendo o mundo um lugar tão interessante, por quê precisamos perder tempo criando e solucionando bobagens?

Eu não gostaria de entender quem retorna qualquer ligação para o celular, tentando descobrir o autor ou a razão, e de qualquer maneira. Essa gente não conhece a possibilidade do engano alheio – quanto mais o próprio.

Parentes ou não, muitos de meus convivas aprenderam com o tempo a minha recusa ao festejo datado, ao contrato emocional e seus desdobramentos. Há que se dosar o idealismo, evidentemente, e negociar determinadas instâncias para o bem comum, mesmo que a realidade futura indique uma reavaliação. Normal.

É necessário dosar a sinceridade. Já convivemos em um mecanismo tão falso, tão depauperado…

Mais de uma pessoa já levantou a semelhança entre a marca adotada pela Associação de Designers de Produto, e aquela por nós apresentada quando da tentativa da ADG em renovar sua identidade – um processo patético que tão bem resumiu a metodologia do órgão, inclusive. Passado todo esse tempo, continua vigente aquele esboço de escultura para portaria. Repare bem.

Quanto ao desenho da ADP, de fato, há grande semelhança. Vá saber.

A título de rejuvenescimento, a alteração feita em boa parte das marcas de grande público vem caindo em erros básicos e perigosamente fortes, comprometendo o já dificilmente reconhecido valor projetual do designer. Tantos maus profissionais, contratados e contratantes – e de porte – vão criminosamente demolindo a identidade visual de instituições históricas.

E depois vem alguém me falar nos tais “micreiros”. Quanta ingenuidade.

Dificilmente relacionaria, por nome, algo além de vinte fontes: a preocupação vai pelo uso. A identificação, a biografia ou quaisquer outros dados numéricos, sem dúvida importantes, não são pertinentes ao meu trabalho cotidiano. Não é a terceira ou quinta vez que escrevo sobre.

A tipografia é um feudo por natureza, e o potencial arrogante entre seus entusiastas, enorme. É ótimo que se amplie o debate, sem que se perca o foco na aplicação prática, um procedimento ainda muito pequeno, beirando o débil.

Mesmo acostumado à minha brutal incapacidade para com o relacionamento, ainda caio em surpresas, em revelações mais firmes de uma sólida ausência de tato, de timing, do que mais for.

Eu preciso ser interditado.

– “Já está no seu Desktop.”
– “‘God bless you’ :)”
– “‘God hates me…’ :o”
– “Se ele gostasse, era ‘Good’.”