Tantos foram os causos desses profissionais, que eu ainda produzo um filme pornô com fotógrafos: O Fundo Infinito.
O apreço não pode justificar a ingerência, como se o carinho garantisse o direito à invasão e à prospecção de novos problemas, facilitada pelo discurso do benquerer.
Ele senta, estressado e de cara amarrada. Vem o engraxate:
– Vai graça, moço?
Durante os jogos da Seleção no exterior, as arquibancadas parecem o alvo ideal da Imigração.
O óbvio é muitas vezes necessário para dar vazão.
É o que cura.
Sempre que um especialista em efeitos especiais é louvado, não contenho o estranhamento frente ao exagero empregado nas explosões – mesmo que o objetivo não seja a simulação –, como se tudo ali reagisse. A impressão, aliás, é a do processo factual: há reagentes em todos os cantos, e quase nenhuma realidade.
Mas eu também sou muito chato, sem dúvida.
“Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure. It is our light, not our darkness that most frightens us. We ask ourselves, Who am I to be brilliant, gorgeous, talented, fabulous? Actually, who are you not to be? You are a child of God. Your playing small does not serve the world. There is nothing enlightened about shrinking so that other people won’t feel insecure around you. We are all meant to shine, as children do. We were born to make manifest the glory of God that is within us. It is not just in some of us; it is in everyone. And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same. As we are liberated from our own fear, our presence automatically liberates others.”
Marianne Williamson, A Return To Love: Reflections on the Principles of A Course in Miracles, Harper Collins, 1992.
Pode ser chato tecer ou receber comentários excessivamente dramáticos, exagerados, mas é profundamente irritante, também, ter qualquer avaliação confundida com um depoimento desmedido. Soa como se houvesse apenas a possibilidade da galhofa, do distanciamento, uma soberba que impedisse qualquer manifestação reflexiva, pessoal.
Gente assim dá no saco, e não são poucas, principalmente as mulheres.
Acabei, seis meses depois, os DVDs extras d’O Senhor dos Anéis: seis discos para aquele interessado em projetos multifacetados, únicos. Acabei me envolvendo mais com esse aspecto estrutural que ajuda a valorizar o produto, e que tão bem representa, mesmo que glamourizado pela edição, um ideal de rotina.
Fazer coisas ruins, eu faço. Coisas boas, também. Algumas ótimas e outras péssimas, inomináveis.
Mas “qualquer coisa”, eu não faço. Não mesmo.
Chegando no escritório, passando pelo saguão e encontrando o porteiro de camisa aberta, conversando alegremente com um faxineiro. Relaxamento total.
Worst Trade Center.
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