Um redutor para 40Km/h numa descida de viaduto é – no mÃnimo – falta de respeito.
Seria ótimo desmontar ou reduzir parte da autocrÃtica, tão ressonante e rugosa, exagerando uma realidade própria que, se convém ao crescimento e à maturação, corre também por fora, relevando bobagens, rediscutindo insignificâncias e rotulando vergonhas, tôlas como a carapuça que tantas vezes me serve. É um trabalho árduo de percepção, e este registro faz parte da cura.
Ainda faço uma relação pessoal com os nomes de rua preferidos, sejam em consonância com o bairro ou através de peculiaridades poéticas; como a Travessa Almirante Protógenes Guimarães, ladeando o Correio do Largo do Machado, por exemplo. Sua inversa relação métrica e verbal não deixa a memória falhar.
Sério e chique, preto e branco.
Noticiaram sobre as madames que matriculam as babás em lÃngua estrangeira, para o caso de viagem, e o maldoso pragmatismo não perdoa: e se alguém aproveita a passagem e o know-how, para continuar por lá?
O acúmulo dos temas no Blog produz um efeito curioso à luz das ferramentas de busca: vira e mexe, algum desavisado aporta, acreditando, inclusive, tratar-se da empresa ou mesmo da pessoa relacionada. Os comentários subseqüentes são os mais inusitados possÃveis.
– E hoje, aliás, eu não passei pelo efeito das duas cervejas.
– Como é esse efeito?
– Começou há alguns anos, no antigo escritório onde o Cláudio trabalhava. Uma das figuras, aquele tÃpico boçal pendurado numa estatal, lançou certa vez: “Eu saio do trabalho, passo no bar e tomo duas cervejas, para já chegar em casa com o bichão em pé.”. E ele tem razão quanto à quÃmica. Duas são o suficiente.
– Hum… bom saber.
– O day after de um porre, então… é para acordar no cio. Há variantes, também. Uma noite virada, mesmo que trabalhando, também desperta algo. Não imagino a razão.
– Houston, temos um problema.
– Qual é a palavra mágica… ?
A “moda da maconha” cansa.
Sem trocadilho.
Powered by WordPress