Descobri há poucos anos um público resistente ao Dire Straits, banda que embalou boa parte de minha adolescência naquela segunda metade dos anos 80. Era ela que eu aguardava, e que inacreditavelmente deixei passar há quase cinco anos em uma versão enxuta ainda capitaneada pelo Mark Knopfler. Se me serve de consolo, o repertório que realmente interessaria assistir é aquele pré-85, há muito fora de circuito.
Agora tem versão d’O Aprendiz com a Martha Stewart. Quando houver a brasileira, já vamos imaginar a vencedora no Talavera Bruce.
Das muitas opiniões que o tempo muda, mantém-se inabalável uma preferência profissional por aqueles pequenos projetos, livres dos manuais de marketing e das imposições verticalizadas desde a matriz distante. A produção e o retorno até melhorariam, tenho fé.
Todo cemitério me soa como uma excrescência urbanÃstica. A memória dos entes passados não pede por um jardim de cimento e caixas de decomposição, úteis no máximo para aqueles primeiros dois anos em nome do ritual. É o caso da adoção de jazigos temporários, menores, e da conversão das necrópoles em florestas ou parques. Celebrar a vida, sabe.
Sempre que alguém vem com o papo do esporte ser a porta de entrada para a disciplina e o estudo, eu lembro de todos os intelectuais dos campos e quadras. É.
Uma boa coisa não justifica uma coisa boa.
– A coletivização da produção agrária chinesa produziu trinta milhões de mortos.
– Pô, foi Mao.
E quando você parece o único a não gostar de um trabalho ampla e exaustivamente elogiado?
A turma do contra bate continência, mas eu teimo em acreditar nas benesses do Panamericano, ao menos pelos equipamentos legados. Só me aborrece a novela do autódromo, a possÃvel amputação da pista que só confirma a tendência do Foder Público em canibalizar tudo aquilo que pede planejamento e atenção. Com tanto terreno ali do lado…
Enquanto isso, Santa Catarina levanta o seu complexo de velocidade. Já vimos o filme.
Foi só abordar a tristeza, e descobrir pela mãe-astróloga que acabo de deixar um aspecto negativo presente há três anos. Bem sei como foram desesperadores alguns daqueles dias, principalmente em junho de 2004. Foi como atingir um novo e desconhecido estágio de tristeza. Impressionante.
Agora, é cuidar para que a assunção tenha em vista a melhora, e não um “discurso de vÃtima”.
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