26/05

– Disseram que vai ter um plano de carreira para designer. Quero só ver.
– Algo como “Você é designer? Arrume uma carreira!”

A nossa percepção divide-se entre os vetores quadrimensionais “ser” e “parecer”. Essa mistura é danada.

25/05

– Queria voltar a praticar uma arte marcial.
– Ah, bom… Muito bom! Aikido, né? Mas, tirar você do chão… Esse peso, ihhh… Mas dá, dá sim. Aí cai e arrebenta o tatame, né?

Espera-se que um relacionamento se adapte à solidão costumeira.

O banheiro não chegou ao Século 21.

24/05

Manhã chuvosa, os pássaros e o barulho das folhas. E na rua, um celular toca o hino do clube.

Ninguém está seguro.

Honrarás pai e mãe.

E a recíproca?

23/05

– …mas sou o filho do dono.
– O mundo é dos Nets.

Chega a partir o coração, ver o fumante sem ambiente. A gente chora depois, no enterro.

22/05

Projetistas e donos de cinema deveriam ser obrigados a frequentar a primeira fileira.

A greve de fome do Anthony Garotinho requer a paráfrase, com o auxílio de João Uchôa Jr.:

Só é tolo quem quer.

Não se continua um programa praiano dentro de um restaurante “fechado”. Por favor.

21/05

– Ontem eu vi Being There, aquele filme “sério” do Peter Sellers, e pensei em como o cara era feliz sendo alienado e analfabeto.
– Anteontem eu conversei a respeito. O sujeiro que acha graça no Zorra Total, n’A Praça é Nossa… ele é feliz. O pensamento critico só nos faz sofrer. Alguém que ri durante 30 ou 40 anos da Velha Surda, tem importância. É o Elo Perdido.
– Pois é.
– Ele já vive um estágio de absorção das informações, mas não sabe gerenciar isso. É fascinante e deprimente.

Aos ortopedistas e neurologistas do Planalto: há sinapses no mindinho.

E aqui será a terceira grande guerra, descentralizada e no quintal.

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