15/07

O rotineiro discurso do “povo pacífico” não sobreviveria ao imposto sobre o churrasco.

Ô gente para gostar de carvão.

14/07

Não é que as coisas entortam; a gente é que apruma.

13/07

Nelson Piquet e Eliseo Salazar no GP da Alemanha, em 1982.

Bons tempos.

Atravesso o dia com gente que reclama demais, de tudo. Incluo-me, e preciso evitar o vício; a brincadeira cíclica não esconde a nossa busca imatura pela atenção.

– Esse desenho do vídeo é muito bonito…
– Mãe, não fui eu quem desenhou.
– Você sempre gostou dessas cores…
– Mãe, não fui eu. Elogia a edição, vai. É minha.

12/07

O inventor do Abadá era gordo, aposto. Esse papo de carnaval apareceu depois.

Ela descia a rua com os seios fartos, soltos, e a camisa larga, deliberadamente mal-intencionada. As portarias todas de olho, e eu pensando se era entrevista de emprego.

– Ainda não comecei essa etapa de atividade física.
– Eu só consigo ficar na esteira; esse lance de puxar peso é muito ruim.
– Eu pretendia subir as escadas para o escritório todos os dias, mas não quero um enfizema com o pessoal que fuma lá dentro.
– Tenta voltar a pé para casa.
– Eu já vim três vezes; vir é mais fácil.
– Tenta fazer isso com freqüência.
– É uma boa caminhada, fora as calorias com a tensão de usar o Ipod na rua.

11/07

Sobre a mãe doente, um amigo do meu sobrinho:

– Paulo, quando eu ficar órfão, venho morar com você, tá?

Lata de lixo pequena me dá aflição.

– Tem alguém olhando pra você agora.
– Paranóia em promoção.

10/07

– Ele não reclama de nada!

Esse é o problema.

Da Credicard, uma observação na carta-proposta:

Caso tenha uma renda superior a R$ 350,00, ligue para nós, porque temos um cartão ideal para você.

Que eu leio:

(…) porque temos como eliminar o excesso.

Não existem estados paralelos, e sim transversais.

9/07

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