A constância das fotos cervejeiras pode induzir a percepção de um autor propenso, o que não é o caso. Meu consumo etÃlico é raro, tendendo a opções de nÃvel que justifiquem os bons momentos. Menor e melhor, como convém.
Fico lembrando daqueles tonéis acesos pelas calçadas estrangeiras, a cada nova churrasqueira nas calçadas cariocas.
‘tô pra ver leitura mais deprimente que área de comentários dos sites noticiosos. É o febeapá azedo, um festival de argumentação choca.
Diante do alerta sobre a incompatibilidade do browser, surpreende a redação que o Google utiliza em um de seus serviços:
Se você estiver tentando em corrigir algum problema com um navegador especÃfico e precisa ignorar esta verificação, basta adicionar &browserok=true no fim do URL Google Textos e Planilhas.
Veja bem, usar este parâmetro com falsas intenções vai contra as leis intergalácticas, então tenha cuidado para não ser pego.
Além do mais, não vai funcionar direito, na boa.
É conveniente incensar apenas o acesso ao que se produz externamente, de ter em nossas ruas um leque enciclopédico, opções culturais em padrão transnacional ou coisa que o valha. E o que mais?
Se o dado se resume à cópia, é fato perdido. Cosmopolita, no meu entender, é outra coisa.
– Minha antiga psicóloga revelou* que a Mônica Martelli e sua peça vêm da análise de grupo da qual participei há alguns anos. De outra formação, claro, que esse tipo de coisa é como o Menudo.
– Hahahahahahaha
– Foi nesse grupo que eu levei uma cantada na sala de espera, certa vez. A mulher que rotineiramente vinha com os relatos mais sexuais começou a elogiar as minhas pernas, comentando que, se houvesse um concurso, ela me escolheria.
– Ui. Comeu?
– Eu procuro ser coerente. Quando falo que não como ninguém, pode confiar.
* Com a permissão da Mônica, para não quebrar a ética.
Primeiro a notÃcia inesperada, ruim, encharcando gelidamente um sonho em reta final – que é para eu aprender a não compartilhar antes –, e, na seqüência, um táxi que me ignora em seu interior, perseguindo um motoboy e colidindo com outro carro – e o ignorando até ser pego pelo motorista vitimado.
O fuzuê da inconseqüência.
Adiante, acenando para uma nova corrida, vejo o carro de trás, lotado como um camburão, xingando aquele que encosta por mim.
A raiva toma conta da cidade.
Sempre alheio à percepção da religiosidade impregnada naqueles próximos, e por vezes a mim imputada em um planetinha tão rotulado, cresci ignorando particularidades judaicas, muçulmanas ou mesmo cristãs – esta em menor termo, pela proximidade –, e volta e meia vivendo uma certa insegurança em passar como ignorante – que sou – em aspectos muitas vezes óbvios para a maioria.
E com o tempo eu percebi, ignorance is bliss.
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