William Waack e Donald Fagen.
Ela, que já é linda e simpática, reaparece num abraço que exaure os pulmões; para que eu saia trôpego, procurando pelo pensamento em um sorriso bobo como só o bom sorriso pode ser.
Maldade, isso.
– Já falei que você é o caso típico de “Deus não dá asas a cobra”. Se você soubesse usar para o mal o seu jeito de atrair mulheres…
– Meu jeito?
– É. É natural, mas você não bota muita fé, e é isso que salva.
Agora que a Telemar assume-se Oi, flagro uma fachada com a marca tridimensional, excessivamente arredondada. É difícil imaginar que o designer tenha concebido essa versão “Flintstone”.
Como é fácil estragar.
O “Thriller” dos presidiários filipinos perde para o dos atletas cubanos.
Viva essa elegia?
Mas encaro a chuva, o frio e a preguiça, começando pelo ônibus da integração com o metrô, cujo motorista se anuncia:
– Prezados criente…
As grandes filas andam, enquanto penso na competição de hipotermia ao lado.
E são intermináveis escalas – ou “estações”, o eufemismo da concessionária –, cumprindo em quase duas horas e meia o que a prudência traduzira em duas, penitenciando-me com o primeiro dos quatro tempos de Brasil vs. Uruguai.
É uma sensação de Playstation, esse desábito com o basquete ao vivo. Mas a idéia é conhecer a bela Arena, aproveitando a rara oportunidade esportiva.
Vitória, e corrida para o precário serviço de alimentação entregue a duas lanchonetes. Hora de conferir a sinalização criticada em fotos, e que ao vivo melhora, excetuando alguns kernings malditos.
Não perguntar, ofende. É comigo?
Apesar dos reservas dos reservas, não há curiosidade maior do que EUA vs. Ilhas Virgens, um pequeno couvert de NBA para completar a jornada.
Como se a vaia fosse o problema…
O comentário final vem do motorista que retorna à Estação – real – Siqueira Campos:
– Mudou tudo. Agora não tem mais essa de motorista, é condutor; não é trocador, mas bilheteiro; e passageiro virou cliente.
E pouco depois:
– Estação Lebron…
Desde que afinal tomaram rumos distintos – aos 72, mesmo, que nunca é tarde –, meus pais vêm municiando um novo episódio deste manual familiar, cuja serventia, se digerida, pode me render boa perfomance pessoal no futuro. Aprender da cochia, é outra coisa.
Sempre apostei na percepção crua do usuário, mas a experiência demonstrou que determinadas situações pedem uma guia para o espectador distante, desde que evitando a bula criativa.
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