Já cobrei, aqui, um supervisor de design ligado à organização de eventos, regulando a exposição dos patrocinadores e a própria identidade corrente, evitando, por exemplo, o “supermercado” em torno das quadras do Pan.

Falando em identidade, quem mais lê “RIO ZOO 7”?

A tragédia não se prenuncia; mas a culpa.

Antecipando-se à conclusão causal do episódio, é importante mais uma vez levantar o pesado interesse econômico na concentração em Congonhas, sobrecarregando o próprio tráfego paulista; e a leniência imobiliária, tão clara como as chamas.

Os espasmos de inverno carioca vêm com doce ironia confrontar o Cauê, pincelando com humor o frágil conceito que assina o Pan.

Acho que nem um estrangeiro seria tão óbvio e fora de foco.

Forçando: Jornalista Márcio Gomes e Rick Astley.

E só me convidam para eventos de design…

“Qual era o assunto, mesmo?”

– Viu que o Solar dos Abacaxis voltou à venda? Vai que a Planalto…
– Por alguns instantes, eu tive a inocência de achar que você se referia ao Governo Federal.
– Qual a diferença?

– E você, quem é?
– E sou sou o designer.
– Ah, desculpe.
– Eu é quem peço.

Costumavam ser bonitas, que eu lembre, algumas das panfleteiras imobiliárias.

Para comentar a programação televisiva, todo mundo tem uma desculpa: é o tempo ruim, a passagem pelos canais, o aparelho ao fundo, já ligado… Haja vergonha.

Em um ambiente – ou região, ou País – de mulheres mais baixas, basta que alguma se aproxime da estatura, para sugerir equivalência. Sendo igual, então, soa maior.

Aí, vira fetiche.

E foi o meu sobrinho, aliás, quem atentou para a cilada fonética.

Uma vez inglês, não deixaria de freqüentar William Hill em busca de oportunidades esdrúxulas.

Do celular próprio, meu sobrinho liga para o amigo, que atende no Play:

– João Pedro, você tem algum compromisso, hoje? É, agora de tarde. Tem algum compromisso?

Eu não posso com isso.

Mas é claro que, o que der errado será Pan do Rio; e certo, Pan do Brasil. E vice-versa.

Inteligência a serviço do mal?