Maturidade queima calorias?

Eis o futuro Centro Cultural da Justiça Eleitoral, no prédio que há tanto namoro na Primeiro de Março. Ê, vizinhança boa.

E a colega médica liga só para revelar que, em seu plantão, morreu um Elesbão.

Alô, IBAMA.

Sofri meu primeiro assalto aos 11, salvo engano, encurralado por três ou quatro às oito da noite, junto a um carro estacionado em frente ao Sion. Alguns socos na barriga e a camisa perdida acabaram inaugurando a experiência. Aos 13, indo ao cinema do Largo do Machado, tive o estreante relógio “100M” arrancado por alguém da multidão, segurando o choro até chegar em casa.

Vivi, como quase todo bom carioca, outras tantas situações violentas até hoje; não muitas, ainda bem, e nenhuma trágica. Só me vejo pensando no efeito quando restrinjo cada vez mais trajetos e não interrompo a vigilância ao redor.

Corrói.

– Então é isso: você corre mais rápido que ele.

Listar conhecimento é síndrome de Orkut.

É normal que o estudante se exceda no preenchimento curricular, mas:

• Exposição de Pablo Picasso em São Paulo, como espectador.
• Participante da Bienal de Design 2004, como espectador.

Atualizarei o meu, então:

• MoMA, como espectador.
• Free Jazz 2000, como espectador.
• Blade Runner, como espectador.

E por aí vai. Ou não.

Não cansam de falar do Titanic, não?

Não agüento mais visitar apartamentos.

– Isso aí é um iPod, ou um rastreador?

Em um documentário sobre um comício, onde está o discurso?

Sugerir consciência é culpar a autoridade.

Eu mereço almoçar vizinho ao grupo que discute uma operação de hemorróida.

Às vezes me acho; geralmente me perco.

Em quantos edifícios comerciais você encontra o porteiro tocando baixolão?

Conheça a Visorama, então.