5/05

Desavisado, você pega o jornal:

Roteiricídio.

“… encontraram na solidariedade um meio de enfrentar as dificuldades”

O que há de insosso em Falsa Loura, há de provocante em Rosane Mulholland.

Encantadora.

– Quero estudar roteiro.
– Mas só se for com final feliz.
– Ficção?

4/05

Prefiro ignorar como as pessoas produzem sujeiras tão obscuras nos DVDs alugados.

Bom mesmo é sentir a ponta de seu nariz delineando.

No primeiro dia de auto-escola, a irmã da Carol, animada – CRANK –, engrena:

– Aonde vamos?
– A lugar nenhum. Você acabou de quebrar a caixa de câmbio.

3/05

Aguardando companhia.

Já que os blogs aninham-se paulatinamente nos negócios, é hora de pensar, também, no estímulo ao design de interface. Que tal?

Venho sonhando, há anos, com pendências acadêmicas desafiadoras, numa tensão que só o despertar livra.

Aflição.

Todo presídio deveria funcionar como unidade industrial para o Estado.

2/05

– No elevador do apart-hotel, encontro a menina toda arrumada, maquiada e com um perfume fortíssimo, cheirando literalmente a Help. Deu até vontade.
– Sensacional.
– O aroma era metade.
– Mulher com perfume forte tende a um “pezinho”.

Por que, paralelamente e além Dengue, não estimulam o plantio de insetívoras?

– Vai demorar muito?
– Não, é rapidinho, vou só pegar a correspondência.
– Ah, então eu imbico na porta da garagem.

1/05

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