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Foi em um telefonema com a amiga de faculdade, o primeiro elogio de minha voz; repetindo-se com os anos e motivando até mesmo um interesse por dublagem ou rádio, que não foi adiante.

Sobrou, porém, o divertido ritual de “provocar” tele-atendentes.

Apesar da programação televisiva, já estamos no Século XXI. A manutenção das aldeias indígenas e um estilo de vida isolado sempre me remeteu mais ao interesse de uma antropologia de almanaque, à perpetuação de um modelo de “aquário”, que à preocupação real sobre o bem estar e a cultura daquelas povoações. A preservação e catalogação não precisam estagnar com o próprio objeto.

Nossos povos cruzam, interferem-se e miscigenam-se. Não faz sentido manter entocados aqueles que servem mais a interesses escusos de ONGs e outros “brancos”.

Desperto e asseado, checo e-mails enquanto penso na sensação estranha:

– Ah, sim, tô feliz.

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