24/11

Lamento que pouco faça de meus elogios, tão necessários como um exalar de verbos.

Descem pela injustiça no morro. É para subir com a do asfalto?

23/11

Se o ciclo intestinal pode ser manipulado, o mesmo não se diz do criativo, ainda que muitas vezes sujeito ao mesmo resultado.

22/11

Quanto ao coletivo de macaco, o Michaelis fala em bando ou capela.

É um conceito a comungar. Opa.

– Eles bebem café como cerveja.
– E cerveja como água. E esta como gelo.

A Suástica parece a cruz em um mural egípcio.

21/11

A preocupação com os acentos e a tecnologia ainda procede.

As restrições milenares aos católicos – aquelas contornadas mesmo pelos sacerdotes –, pedem pela reflexão sobre o que se assume: é praticante ou praticamente?

Desconheço a origem deste apreço pelos pequenos ruídos, desde os suspiros femininos à sonoplastia cotidiana – esta, curiosa, volta e meia provocando o sono psicológico. É de imenso prazer, também, sorver da mixagem cinematográfica sob os auspícios técnicos de Hollywood.

20/11

O discurso vicia-se em culpar a tal “má cultura”, como se houvesse o fracasso de um modelo nobre. É para imputar à terceira o que vem da primeira pessoa?

Atribuir ao endemoniado a fala do que desconhece é querer incluir boa parte das pessoas.

Guru é coisa de pobre.

19/11

Beleza exótica pode ser feiúra exclusiva?

Na ânsia por valorizar-se, quer ser resumida ao intelecto. Deve ser como assediar a bibliotecária em busca de literatura sexual.

“Vou confessar”

Vício de linguagem? Entorpecimento.

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