Entendo a pequena garrafa plástica da garota como uma granada, bem como o assalto na figura que corre à noite. Assusto-me a qualquer estalo alto, tornando-me também irritadiço.
Estamos todos acostumados, ou em processo. É fato. Não há confusão para determinar calibres ou origens, ainda que o acúmulo teime, com o tempo, em jogar-nos contra os fatos que escancaram a anestesia, ministrando doses mais fartas, tiroteios maiores ou tantas outras violências, cada vez mais próximas.
É o cansaço mental, espiritual, o adoecer pela inoperância do idiotizado aparato de contenção, em nome de um jogo de poder hereditário da corrupção privada e estatal. A ganância que joga pelo ralo a sociedade supera mesmo o mais cético espectador histórico. É a incompetência acima do padrão normal, do que já entendemos como a palhaçada tradicional do estado brasileiro.