13/01

São necessários poucos metros para o ônibus da Cidade do Rock, que segue vazio para o show. É necessário ensinar, porém, o caminho da Barra para os motoristas.

Calor infernal e distâncias indigestas definem o local. Tudo bonito, belas recepcionistas, aquilo de sempre. A memória volta.

Na Tenda Eletro, a apresentação do Grande Circo Popular do Brasil, do Marcos Frota; na Tenda Brasil, a Sandra de Sá desperdiça a bela voz com o pasticho; e, nos intervalos do palco principal, Luiz Melodia, Jair Rodrigues e Arnaldo Antunes – este, com o Edgar Scandurra. No CD é melhor.

A multidão acaba respeitando os três minutos de silêncio, prevalecendo mesmo sobre aqueles que não contém o relinchar. A OSB soa como a Electric Light Orchestra e seus álbuns de “clássicos do rock”, abrindo caminho para o rasante dos aviões antigos. Bacana.

Não é a ocasião ideal para o meu-primeiro-show do Milton, um tanto desconfortável para um palco daquela dimensão, competente e sem emoção, como o Gil. James Taylor soa excessivamente “James Taylor”, apesar de matar a vontade, e aproveito a Daniela Mercury para descansar na grama, curtindo alguns de seus arranjos mais funkeados. Quanto ao Sting, quem perdeu, perdeu.

COMENTÁRIOS

 

Powered by WordPress