Passaria batido o relato de que dois dos filhos daquele vizinho de porta da minha adolescência, nos anos 80, surtaram há alguns anos e vivem hoje à base de remédio, não fosse essa a lacuna restante no elo do sombrio quinto andar.
Dos outros dois moradores, um perdeu a esposa para a mesma doença que viria a carregar o primeiro filho, pouco depois. O segundo, quase que imediatamente, suicidou-se. A terceira vizinha, dada ao espetáculo, encheu de gás o corredor social algumas vezes, buscando o fim ou a atenção alheia – ou ambos.
A esses fatos somo o perÃodo de grave depressão de minha mãe, quase à mesma época, sem que houvesse a percepção geral sobre a estranha sintonia daquele pavimento. E só agora a ficha cai.
Cacete! Aposto que seu prédio foi construÃdo sobre um cemitério indÃgena! Com o perdão pelo humor negro, mas deve rolar uma energia sinistra na área, tem que chamar um padre, pai de santo ou outro profissional do ramo…
jonas - 21.03.05 - 4:01 pm
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