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Não é sempre que se encontra uma formulação tipográfica personalizada inserida no redesign de um veículo noticioso. A boa notícia, contudo, não impede que se busque entender o processo, a sua real necessidade e o resultado obtido. O caso da FolhaSans, por exemplo, parece ilustrar com propriedade um desacerto, um ruído no briefing ou um erro de avaliação do próprio tipógrafo, Lucas de Groot. É claro que o organismo vivo da diagramação requer os ajustes entre o projeto e o cotidiano, mas uma equipe desafinada pode comprometer toda e qualquer reforma, sem piedade. O fato é que as páginas da Folha de S. Paulo soam extremamente desconfortáveis para mim – com o agravante de ser planejado.

Dá para imaginar até a economia de tinta em outra circunstância.

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