Depois de todo o sol carioca, adentro o WTC e tomo o elevador com dois portadores, conversando animadamente. Eis que o primeiro encosta junto à porta:
– Ih, caralho. Apertei uma porrada de botões.
Olho aquele painel de Chernobyl.
– Porra, vai dar pane nisso aà – diz o segundo.
Penso no calor de esfolar beduÃno.
– Ih, carai – diz o primeiro, rindo.
Pensei em buscar a origem daquele riso – arrancando o ciso –, mas a preocupação com a temperatura era maior. Naquele ritmo lento, o elevador que mal anuncia seu movimento, o suor e Kenan e Kel ao lado… em algumas horas alguém encontraria aquela cápsula como uma Campbell’s sabor testÃculo.